O mundo não é dos “falsos espertos”, é dos bons
Até poucos anos atrás, ficava bastante irritada quando via pessoas copiando minhas ideias ou as utilizando sem os devidos créditos e nenhuma vergonha. Aconteceram várias vezes.
Antes de utilizá-las, estas pessoas tentavam minimizá-las: “impossível”; “não é viável”; “não é bom”. Pouco tempo depois, lá estava o material sendo utilizado com um nome diferente. E só.
Estas mesmas pessoas, entravam em contato logo em seguida querendo mais informações, sugestões, auxilio... Eu ficava chateada. Parecia que eu era boba e inocente a ponto de permitir que me roubassem novamente. Sim, é roubo. (Vide lei de propriedade intelectual).
Tomei algumas medidas drásticas para coibir este tipo de acontecimento: Distanciamento; Não falar sobre projetos com pessoas com as quais não confio; trabalhar sempre com contrato; registrar todos os textos; desconfiar quando alguém tenta minimizar a importância das ideias...
Mas, a medida mais importante foi mental.
Ninguém copia quem não admira. Ninguém replica o que não acha bom! Simples assim.
Então, ao invés de ficar chateada, confesso que comecei a sentir um pouco de orgulho. Este foi o ponto crucial para minha mudança de postura com relação a essas pessoas.
É obvio que o meu afastamento e mudança de postura gerou estranhamento e até raiva. Mas, em mim gerou muita alegria. E é isso que importa! Ser reconhecida pelos seus talentos, ainda que de forma “torta”, é muito gratificante.
Então, minha recomendação a você é que veja sempre, qualquer situação, pelo lado bom. Proteja-se, mas não se feche. E não permita que as atitudes, caráter (ou falta) e postura de outras pessoas influenciem negativamente na sua.
O mundo não é dos “falsos espertos”, é dos bons.