Transição de carreira após os 30 anos
Quando eu tinha 15 anos conhecia o mundo apenas pelas telas da TV.
Estava cursando o 2° ano do ensino médio, nunca tinha beijado um garoto, mas já tinha um plano de vida.
Sabia que com 30 anos estaria trabalhando numa agência de publicidade, casada, com 2 filhos, morando numa casa com determinadas características...
Quando fiz 27 anos, surtei: nenhum daqueles planos havia se concretizado e eu não queria mais nada daquilo.
Hoje, aos 34, olho pra tudo isso com um ar de: graças a Deus!
Como a pessoa que eu era aos 15 anos, poderia saber o que a pessoa que eu era aos 30 queria?
Acho muito injusto colocar sobre um adolescente de 16 anos a obrigação de escolher uma carreira e a ideia de que deve permanecer nela para o resto da vida.
Ninguém permanece igual.
A mudança faz parte da vida, do crescimento.
Conforme você vai vivendo, aprendendo, evoluindo, vai mudando por dentro, descobrindo novos gostos, novas formas de ver a vida, novas aptidões, novos critérios, novos conceitos de relacionamento, sucesso, riqueza…
Automaticamente, suas metas mudam também.
Por isso recomendo a minhas mentorandas que revisem suas metas a cada 6 meses, pelo menos. (Falaremos deste ponto mais detalhadamente futuramente)
Trabalhar com o que ama faz parte, a meu ver, de uma vida feliz, de sucesso.
Por isso, repito sempre: mude quantas vezes forem necessárias, recomece sempre que preciso e não se culpe por mudar de ideia e não seguir os planos que sua família ou você adolescente traçou.
Depois dos 30, fiz um trabalho longo para descobrir o que realmente amava fazer e hoje trabalho com o que amo (Escritora, mentora e assessora de comunicação).
E, se daqui a um ano eu não quiser mais essas coisas, está tudo bem.
Eu entendo que sou cíclica e respeito isso!
Sou livre! (Vou te dar o passo à passo nos próximos posts)
Ensino as pessoas a buscarem o que realmente importa, o que faz o coração delas vibrar e, consequentemente, a ter uma vida mais feliz.
Você está aqui para ser feliz e merece isso!