Escritores da Liberdade
Quando na década de 1990, uma professora recém formada decide fazer a diferença ensinando em um colégio multi racial e dominado por gangues, ela sabia que não seria uma tarefa fácil!
Mas a situação se tornou mais desafiadora do que ela esperava.
Seus alunos eram raivosos, rebeldes, muitos deles agressivos com tudo que ela representava: uma mulher branca, de classe média alta, em uma figura de autoridade.
A vivência diária destes jovens com o racismo e abismos sociais fez com que eles vissem pessoas como a professora como exploradoras, autoritárias, abusadoras, que não conheciam ou respeitavam suas histórias e sem interesse real por eles.
Ou seja, seriam usados e abandonados logo em seguida.
Mas ela era diferente!
Seu pai havia dedicado a juventude a lutar pelos direitos civis e ela havia crescido com um objetivo: fazer sua parte para mudar o mundo através da educação.
E, se você sabe o seu verdadeiro propósito, as barreiras te fortalecem e não te fazem recuar!
Em uma lição extraordinária de empatia, a professora começou a procurar compreender melhor a vida destes jovens para, a partir daí, criar formas para melhorar a autoestima, autoconfiança e perspectivas deles para passar conteúdo de forma que eles se interessasse, entendessem e utilizassem.
Para isso a professora entrou em uma guerra com o sistema educacional arcaico vigente, o cansaço de seu pai, um marido invejoso, estagnado e com sérios problemas de autoestima, além de seus próprios conflitos internos.
O resultado é positivo e surpreendente!
Recomendo fortemente que você assista.
Vale a reflexão: Você está mesmo dando o melhor de si no que se propõe a fazer?